Lei foi aprovada ano passado e afeta Inglaterra e
Gales; na Escócia, liberação ocorrerá no fim deste ano e Irlanda ainda não
legislou a respeito
A
lei que autoriza os casamentos entre casais do mesmo sexo entra em vigor
amanhã, sábado, na Inglaterra e em Gales, com dúzias de uniões já programadas
para este fim de semana.
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A
chamada "Lei do Casamento" recebeu sinal verde ano passado no
parlamento de Westminster, mas só afeta Inglaterra e Gales, pois a Escócia já
aprovou a sua própria, que entrará em vigor no final de ano, enquanto a
Assembleia norte-irlandesa ainda não legislou a respeito.
Esta
lei do casamento gay foi aprovada oito anos depois de entrar em vigor no Reino
Unido as uniões civis nas prefeituras para casais do mesmo sexo, que deram
direitos e responsabilidades semelhantes ao casamento civil, mas sem o status
de casados.
Com
essas uniões, os casais homossexuais podem, por exemplo, herdar o patrimônio do
outro em caso de morte, mas não podem mudar de sobrenome como no caso dos
casados.
Com
a lei que entra amanhã em vigor, os casais do mesmo sexo poderão se casar
exatamente como os heterossexuais em prefeituras e templos religiosos que os
autorizem, mas não na Igreja Anglicana.
O
primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, foi um firme defensor do
casamento homossexual, apesar das críticas de muitos de seus correligionários
conservadores e da hierarquia anglicana.
Para
marcar a data, o governo britânico deve içar amanhã em alguns edifícios
públicos a bandeira do arco-íris.
O
vice-primeiro-ministro britânico, Nick Clegg, pediu que os britânicos brindem a
celebração destas primeiras bodas, um momento "muito transcendente"
para o Reino Unido.
A
rejeição da igreja obrigou a lei a incluir a proibição destes casamentos em
templos anglicanos.
Mas
o arcebispo de Canterbury, Justin Welby, já suavizou o tom em relação ao
assunto ao indicar que a igreja aceitou a existência de uma lei que autoriza
estas bodas.
Imagem:
Um casal gay de mãos dadas durante um comício em apoio à decisão do
Supremo Tribunal dos Estados Unidos sobre direitos do casamento em San Diego,
Califórnia, em junho de 2013 Foto: Reuters
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