quarta-feira, 26 de novembro de 2014

China: Serial killer de homossexuais é executado





Um serial killer chinês que enforcou seis homens durante brincadeiras sexuais violentas foi executado no mês passado, três anos após sua condenação. 


A mídia chinesa só informou sua execução no dia 16 de Setembro. 
O cantor de karaokê Zhou Youping, 42, foi preso em 28 de Novembro de 2009 por suspeita de roubo. Ele logo confessou o assassinato de seis homossexuais. 
As vítimas foram encontradas nuas e enforcadas em diferentes hotéis ao redor da cidade de Changsha,  entre 11 de Outubro e 26 de Novembro de 2009. 
Youping buscava suas vítimas através de sites na Internet. Ele colocava anúncios buscando por “escravos” sexuais. Ele também dizia estar a procura de homens com idades entre 23-40 anos que quisessem “brincar” de asfixia autoerótica em troca de dinheiro. Muitos homens responderam ao seu anúncio. 
Zhou disse a polícia que conhecia os perigos da asfixia, por isso nunca fez em si mesmo. Ele gostava de ver os outros se enforcarem, mas não libertava suas vítimas, como é a regra, e os deixava sufocar até a morte. 
Zhou disse que começou a matar seus parceiros depois de ter sido enganado várias vezes. 
Ele matou sua primeira vítima, um homem chamado Feng Yu, da província de Gansu, depois que ele descobriu um teste de HIV com resultado positivo em sua mochila. 
Outro homem de sobrenome Fang, pagou ao serial killer o equivalente a US$ 813 dólares para que ele o enforcasse durante o ato sexual. Youping realizou o desejo da vítima, mas não o libertou da corda, e Fang morreu asfixiado. 
Durante o seu julgamento, Youping alegou inocência, dizendo que suas vítimas se enforcavam sozinhas. 
Em Março de 2011, ele foi condenado à morte pelo Tribunal Popular de Changsha. 
Ele recorreu ao Superior Tribunal Provincial Popular de Hunan, que só o considerou culpado de dois assassinatos, mas manteve a sentença. As outras quatro acusações foram retiradas por falta de provas. 
O Supremo Tribunal Popular da China aprovou a sentença de morte em 29 de Agosto de 2014 e Zhou foi executado mais tarde naquele dia.
Com informações: Xiaoxiang Morning Post
Na foto: O serial killer Zhou Youping durante seu julgamento em 2010. Créditos: CNS.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Preconceito Sexual





O Preconceito Sexual é discriminar alguém pela sua orientação sexual. Homossexuais e bissexuais são agredidos por não serem “iguais” às regras da sociedade. Nesse caso, muitas pessoas escondem sua orientação sexual, por medo de insultos e preconceitos de outra ordem. A sexualidade de uma pessoa não é uma “opção sexual”, a maneira como ela irá desenvolver o seu desejo sexual depende de vários fatores. A maioria das sociedades contemporâneas é ignorante que ainda pensam que a heterossexualidade é a única manifestação do desejo sexual, interpretando as demais manifestações como dignas de sanção moral. Criticam e descriminam a opção sexual de cada um, mas esquecem que a nossa constituição federal nos prevê liberdade igualitária, direitos e deveres não importando a sua opção temos o livre arbítrio e o direito de nos expressar sermos quem nós somos sem ter medo algum.

https://ctcipreconceito.wordpress.com/preconceito-sexual/

Imagem: portasdocoracao.blogspot.com

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

El joven que pidió ayuda al Papa sufrió graves ataques sexuales





Un juzgado de Granada destapa la implicación de ocho curas y dos seglares

El joven de 24 años al que el papa Francisco telefoneó personalmente el pasado 10 de agosto para pedirle perdón “en nombre de toda la iglesia de Cristo” sufrió supuestamente abusos sexuales y violaciones continuadas muy graves desde que tenía 12 años. Todo un calvario al que le sometieron varios curas de la Archidiócesis de Granada que perpetraron sus acciones con abuso de superioridad en el marco de un colegio religioso de esta provincia en el que estuvo el entonces menor de edad, según fuentes cercanas al caso.

ELPAIS.COM


La víctima, que ahora tiene 24 años y que es profesor en un centro de Opus Dei en el norte de España, declaró a la Cadena SER que confía en los tribunales y en que se hará justicia. En una breve conversación que no permitió grabar porque “todo está en manos de la justicia”, el joven se mostró tranquilo aunque algo abrumado por la situación.
Una estremecedora carta enviada al Papa por la víctima ha sido el detonante inicial de una investigación sobre pederastia en el seno de la Iglesia que desarrolla un juzgado de Granada desde el pasado 20 de octubre y que, hasta el momento, ha destapado la implicación en los hechos, por acción u omisión, de al menos ocho sacerdotes y dos seglares.
Las pesquisas del juez, que se hallan bajo secreto sumarial y total hermetismo, han depositado su foco principal en cuatro de esos curas que, supuestamente, habrían agredido sexualmente al menor hasta casi cumplir los 18 años. Abusos que, según las investigaciones, se produjeron de forma continuada en el colegio y en otras instalaciones vinculadas a los religiosos. Fuentes de la investigación anuncian que es probable que, en breve, se ordene la detención de al menos cuatro personas, todos ellos sacerdotes. Una vez detenidos, tendrán que comparecer ante el juez para defenderse de la acusación de graves ataques sexuales que relata la víctima tanto en la carta que envió al Papa antes del verano como en la denuncia que presentó el 15 de octubre ante el fiscal jefe del Tribunal Superior de Justicia de Andalucía, Jesús García Calderón.
Según estas fuentes, la carta y la posterior denuncia ante la fiscalía muestran a una persona “muy angustiada”, y no sólo por lo que le tocó vivir en sus propias carnes, siendo menor y bajo la dependencia de religiosos que abusaban de él, sino también ante su intuición de que algo parecido pudiera estar ocurriendo ahora con otros jóvenes. Eso, y la llamada telefónica del Papa, en la que este le pidió perdón, comprendió su dolor y le avanzó que había ya personas trabajando en el asunto, condujeron al afectado a acudir a la justicia y denunciar ante la Fiscalía Superior de Granada. El Papa también forzó a la iglesia española— a la Archidiócesis de Granada— a investigar lo sucedido. El pasado abril, Francisco se comprometió a que la Iglesia tendría “tolerancia cero” frente a los casos de pederastia.
En el caso aflorado en Granada, no todos los sacerdotes investigados tienen igual grado de implicación. Sobre cuatro de ellos pesan acusaciones de graves delitos de abusos sexuales e incluso de violaciones en toda su magnitud. Sobre los otros cuatro, en cambio, pende la figura jurídica del encubrimiento. Es decir, supuestamente sabían lo que estaba sucediendo en el centro, e incluso alguno de ellos, según las pesquisas, pudo favorecerlo, y no hicieron nada para evitarlo. Aunque estaban avisados y en algún caso dormían al lado de la habitación en la que se produjeron algunos de los ataques sexuales. El juez ya ha tomado declaración a algunos de los sacerdotes a los que se atribuye encubrimiento, y dejará para los próximos días la declaración de los cuatro principales implicados.
La actuación de la Fiscalía de Granada, al tener conocimiento de los hechos, el pasado 15 de octubre, fue fulminante. Según los citados medios, el fiscal jefe, tras leer la denuncia, ordenó inmediatamente a la policía diligencias preliminares de verificación y el día 20, apenas cinco días después, firmó un exhaustivo decreto detallando los hechos y su posible encaje penal para su derivación a un juez. Los investigadores están convencidos de que muchos de los abusos (en algunos casos, delitos de abusos continuados en el tiempo) no están prescritos, teniendo en cuenta que, en hechos de este tipo y con víctimas menores de edad, el periodo de prescripción computa a partir de que los afectados cumplen 18 años.
Imagem: El arzobispo de Granada, Francisco Javier Martínez, durante un oficio religioso. / M. Zarza


terça-feira, 18 de novembro de 2014

Vaticano formaliza excomunhão de padre brasileiro que defende gays







Processo foi iniciado em abril do ano passado por conta de postagens em redes sociais

El País São Paulo

Mais de um ano depois de iniciado o processo, o Vaticano oficializou neste sábado a excomunhão do padre Roberto Francisco Daniel, de 49 anos, conhecido por advogar pela causa dos homossexuais. Francisco Daniel sofreu uma advertência por usar redes sociais para falar sobre a possibilidade de amor entre duas pessoas do mesmo sexo e se negou, depois disso, a participar de um tribunal eclesiástico, o que, para a Igreja, significou negar “a comunhão e obediência ao seu legítimo superior eclesiástico”, segundo mensagem sobre a excomunhão publicada neste fim de semana no site da Diocese de Bauru (SP).
“A causa da excomunhão não foi uma punição irrogada pelo Bispo ou pelo Papa, mas em virtude dos seus atos cismáticos e heréticos que, pela prática dos mesmos, o Sacerdote foi atingido – automaticamente – pela censura de excomunhão”, diz o comunicado. Durante o processo de excomunhão, iniciado em abril do ano passado, Francisco Daniel já havia decidido anunciar seu “desligamento do exercício dos ministérios sacerdotais”. Apesar disso, Padre Beto, como é conhecido, vem celebrando cerimônias de casamento e comparecendo a velórios, mas “sem ser em nome da Igreja Católica”.
Professor de filosofia no Centro Universitário de Bauru e na Universidade Paulista (Unip), Padre Beto ministra palestras na área de ética e já vinha dizendo que não pretendia voltar para a Igreja Católica ou mesmo fundar uma igreja própria. "Acho que o ciclo se encerrou. A Igreja precisaria mudar muito para que eu conseguisse voltar para ela", disse em entrevista ao EL PAÍS em agosto passado.
Na mensagem de excomunhão, o padre Tiago Wenceslau, juiz instrutor para as “matérias reservadas a Sé Apostólica”, solicita “aos fiéis para que não participem de possíveis ‘atos de culto’ que forem celebrados pelo referido padre” e esclarece que “todos os matrimônios celebrados (assistidos), após a declaração da pena, pelo mesmo sacerdote são inválidos pelo próprio Direito”.
O informe da excomunhão termina com um convite para que “todos os cristãos católicos rezarem para que o Espírito Santo ilumine a todos, sobretudo, ao referido sacerdote para que tenha a coragem da humildade sabendo pedir perdão e se reconciliando com a Igreja que o acolheu e lhe concedeu o sacerdócio ministerial”.
Imagem: Padre Beto em frame de vídeo postado em janeiro de 2014. / Reprodução

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Lea T, a transexual brasileira que quebra padrões de imagem de beleza





A partir de janeiro, a modelo será o rosto da linha de produtos capilares Chromatics, da Redken

Barbara Celis Londres
brasil.elpais.com

Continua sendo difícil escapar da ditadura imposta por séculos de tradição em relação à diferença de gênero. Bem o sabem as mães que tratam de fugir do rosa e do azul que o mundo do consumo continua etiquetando meninos e meninas em sociedades supostamente progressistas. No mundo da alta costura, ao contrário, há anos existem indícios de mudança. A chegada de diferentes modelos transexuais como Andreja Pejiuc e Conchita Wurst ao mundo das passarelas e das revistas de moda impõe um questionamento dos cânones de beleza e de gênero. E ainda que exista quem afirme que é simplesmente uma manobra das marcas para chamar a atenção para seus produtos e vender mais, para os transexuais desfilar em Milão ou aparecer na capa da Vogue é um empurrão importante para a aceitação social.
Nessa corrida feita de pequenos passos rumo à tolerância alheia, um pequeno avanço aconteceu na semana passada: Lea T, a primeira modelo transexual que irrompeu no mundo da moda em 2010, por meio de uma célebre campanha da Givenchy, será, a partir de janeiro, o rosto da linha de produtos capilares Chromatics, da Redken. Isso significa que seu rosto anguloso e sua espetacular cabeleira olharão diretamente para os olhos das clientes dos salões de beleza de meio mundo, já que a Redken é uma multinacional norte-americana vende seus produtos em dúzias de países, centenas de milhares de supermercados e investe milhões em publicidade.
É a primeira vez que uma empresa do porte da Redken se atreve a pôr sua marca nas mãos de uma modelo transexual, que também é firme defensora e porta-voz dos direitos da comunidade LGBT. E sua história pessoal, além disso, reflete a difícil situação que têm de enfrentar quem nasce com um sexo diferente do que sente ter.
Lea T nasceu sendo Leandro, em 1981, em Belo Horizonte, no seio de uma família muito católica e bastante famosa. Seu pai é o ex-jogador de futebol Toninho Cerezo, uma celebridade nacional que várias vezes renegou Lea publicamente e que chegou inclusive a dizer que só tem três filhos ao invés de quatro. “Nunca conversamos diretamente sobre esse assunto. Ele não gosta de falar nisso. Quando nos vemos, falamos de trivialidades” confessou Lea T em uma de suas primeiras entrevistas na edição italiana da revista Vanity Fair. “Quando era pequena, meu pai me olhava e dizia que havia algo estranho em mim. Depois, todos na família começaram a rezar para que eu não fosse gay. Teria sido o menor dos males para uma família estritamente religiosa”.
Anos depois, quando se deu conta da sua identidade, quis renegá-las, mas não pôde. Foi Riccardo Tisci, diretor de criação da Givenchy, quem ajudou Leandro a se transformar em Lea T encorajando-a a se vestir de mulher “porque sentia sua forte feminilidade”, lembrou na mesma revista. Depois de contratá-la como assistente, utilizou-a como modelo nos bastidores e quando decidiu lançar sua coleção de 2010, de corte andrógino, pediu a Lea T que fosse a figura central da campanha, tornando-a de fato a primeira modelo transexual de uma grande casa de moda. A edição francesa da Vogue, quando ainda era dirigida pela atrevida Carine Roitfeld, ajudou a catapultá-la ao estrelato mostrando-a totalmente nua em suas páginas. Desde então não deixou de trabalhar, beijando –na capa da revista Love– Kate Moss na boca. Entretanto, Lea T acredita que sua transexualidade não vai fazê-la plenamente feliz. Em 2010 afirmou: “Não posso me permitir o luxo de me apaixonar. A maioria dos transexuais que consegue namorado esconde dele sua verdadeira identidade. Vivem na hipocrisia, que é um tipo de solidão. Nascemos e crescemos sozinhos. Depois da operação, voltamos a nascer. Mas sozinhos outra vez. E morremos sozinhos. É o preço que temos de pagar”.
Recentemente, uma pesquisa de opinião realizada nos Estados Unidos pelo Centro Nacional para a Igualdade dos Transgêneros afirmava que a metade dos entrevistados havia tentado o suicídio ao menos uma vez, enquanto que muitos deles se declaravam vítimas da violência homofóbica. Que o rosto de Lea T se torne um ícone de beleza pode ajudar, ainda que seja apenas um pouquinho, a mudar essa situação.
Imagem: A modelo Lea T na passarela de Philipp Plein, em Milão. / Tullio M. Puglia