quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Titica vai casar na próxima sexta-feira?




Circulam informações na cidade de Luanda de que o cantor Titica terá agendado o seu casamento de “sonho” para a próxima sexta-feira num dos países da Europa onde o casamento homossexual já é permitido. Diz-se que “Ticny” como é carinhosamente chamado está a namorar a seis meses com um cidadão de nacionalidade brasileira. Entretanto, a Bwe Vip, está a envidar esforços no sentido de averiguar a informação junto do artista.

http://www.bwevip.com/titica-vai-casar-na-proxima-sexta-feira/

O que diz a constituição angolana
A constituição angolana é omissa sobre esta questão pelo que se desconhece, sobre o futuro tratamento jurídico que lhe será dada após a mudança de sexo. Desde algum tempo a cantora passou a adoptar de forma informal o nome feminino de Teca Miguel Garcia que explica ser uma homenagem ao apelido que recebeu dos seus pais na infância, Tica-Tica, que significa criança peralta
Titica que cresceu com as suas tias no Bairro Operário começou a manifestar-se desde a puberdade inclinação para tendências opostas ao sexo masculino. Há três anos atrás, quando tinha 21 anos de idade, viajou para o Rio de Janeiro para implantar prótese de silicone nos seios. Desde então passou apresentar-se como mulher e é pela sua abertura que ganhou carinho e respeito por parte da sociedade angolana.
“É uma convocação para saírem do armário (risos)”, brincou a mesma, mudando de tom ao falar da sua sexualidade: “Assumir foi muito difícil para mim. A família não aceita, a sociedade angolana é muito fechada. Fui desprezada, apedrejada. Um dia coloquei uma saia, um brinco, depois um top”, revelou o cantor numa entrevista antiga, realçando que “enfrentei muito preconceito”.
“Entendo eles [meus pais]. Eles criaram um filho não para ser da forma como sou. Mas depois eles entenderam que eu sou assim e serei assim sempre. Uma vez mulher, sempre mulher”, disse a cantora, que não despreza um salto alto de 15 centímetros, cílios postiços, maquiagem com glitter, além de enormes unhas pintadas de esmalte cintilante. Por fim, a cantora confessou que é solteira. “Estou pronta para amar”, avançou.
Depois de Titica quem se segue?
O caso Titica é inédito em Angola. Na década de 90, a homossexualidade era tida como um assunto constrangedor para as famílias levando os protagonistas a fecharem-se. Nos últimos anos, a corrente gay cresceu, embora não estejam reunidos em torno de uma associação cívica que defenda os seus direitos. A pergunta que fica nos bastidores, é, depois de Titica, quem será a próxima?

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Edy Sex quer ter filhos no futuro





Luanda – O compositor da “Tchuna Baby”, Edy André da Moura, ou se preferir Edy Sex, manifestou recentemente, à entrevista ao Club K, que pretende, dentro de sete anos, ter vários filhos. Mas no entanto, limitou-se em explicar se será com uma parceira (mulher, neste caso) ou se optará por métodos ilegais. Mas, o curioso é que o mesmo está solteiro de momento.

Fonte: Club-k.net

O kudurista que actualmente se dedica na promoção de actividades culturais envolvente a comunidade homossexual, reconhece que as leis angolanas não autorizam a adopção de menores de idade a pessoas de mesmo sexo, e muito menos a realização de "casamento gay".
Razão pela qual, Edy Sex, que desde muito cedo assumiu a sua homossexualidade, diz ter estado cuidadosamente a analisar a possibilidade, de adoptar uma criança. Não se sabe, no entanto, se a mesma [a criança] será de que nacionalidade.
Coração
Enquanto a questão do coração, Edy Sex (agora com 23 anos de idade) diz estar solteiro e aberto para um novo relacionamento. “Já tive vários namorados, mas de momento estou solteiro e curtindo a vida”, disse.
Por outro lado, o kudurista, que alega ter-se apercebido da sua opção sexual desde a tenra idade, diz gozar de apoio familiar. “Chega ser chato quando não se tem apoio da família. Primeiro por causa do preconceito que, na maior parte das vezes, começa a partir de casa e depois dentro da sociedade”, explicou, acrescentando “eu felizmente tenho apoio da minha família. Os meus pais educaram-me para não ser muito exagerado. Ensinaram-me a ver os canais televisivos que abordam sobre o homossexualismo, igualmente ler revista sobre homossexuais e a fazer pesquisas na internet, para que eu pudesse estar dentro do assunto”.
Apesar disto, o mesmo confessa que já sentiu na pele – por inúmeras vezes – a discriminação. “Já fui discriminado várias as vezes. Mas, curiosamente, desde que entrei no mundo do kuduro, as pessoas olham para mim como Edy Sex artista e não como o gay. Agora sinto-me diferente”, contou sorrindo.
O também dançarino, louvou – ironicamente – a iniciativa da Televisão Pública de Angola (TPA) por ter permitido num dos episódios da telenovela angolana “Jukulomesso” ter apresentado, pela primeira vez, desde o alcance da independência em 1975, dois homens a beijarem-se descaradamente.    
“Nós [os gays] nunca imaginamos que a  TPA poderia dar um passo tão grande. Para nós foi uma coisa perfeita, apesar de que para muitos foi um choque”, ironizou, continuando que o famoso “beijo gay” que suscitou vários protestos públicos no seio da sociedade angolana, serviu para a mente das pessoas homofóbicas. “Só são homofóbicos quando não convivem com os gays, mas se um dia conviverem verão que nós somos pessoas normais”, salientou.
Formação profissional.
O nosso entrevistado diz ter interrompido a sua formação, em Cinema e Televisão, na Universidade Metropolitana de Angola, para se dedicar a sua carreira musical e não só. Revelando que pretende fazer o lançamento do seu primeiro trabalho discográfica – cujo título mantem-se ainda em segredo dos deuses – no mês de Março. 
“Tive que deixar a faculdade por causa da minha carreira musical, uma vez que pretendo em Março deste ano, lançar o meu primeiro disco. Não estava a conseguir conciliar a música, o estudo e os eventos. Então tive que priorizar a minha carreira, mas volto a estudar em 2016”, justificou-se.
Mas, enquanto está supostamente a preparar o lançamento do seu CD, Edy André da Moura está aprender a maquiar junto das suas amigas. “Estou a fazer um curso de maquiagem para aumentar o meu curriculum”, finalizou.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Torturas do passado: gays eram submetidos à 'pera'




Destinada principalmente aos homossexuais, a "pera" é um parafuso que se expande até uma determinada abertura máxima. O instrumento era introduzido na boca ou no reto das vítimas.
No caso de blasfemos, era colocada na boca para puni-los por contar mentiras. No caso de gays, era introduzido no ânus, para que o réu sentisse a dor atribuída às práticas homossexuais.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Foto sobre a homossexualidade na Rússia leva o ‘World Press Photo’





Foto de Mads Nissen, ganhadora do World Press Photo de 2014. / REUTERS


ISABEL FERRER Amsterdã

Jon e Alex, dois homossexuais de 25 anos num momento de intimidade em São Petersburgo (Rússia), são os protagonistas da foto do ano de 2014, na opinião do júri do World Press Photo, o mais prestigioso prêmio fotográfico mundial. O autor é o dinamarquês Mads Nissen (1979), que fez uma foto “esteticamente poderosa, e [que] tem humanidade”, nas palavras de Michele McNally, presidenta do júri e diretora de fotografia do The New York Times. Publicada pelo jornal Politiken (Dinamarca), a imagem é o resultado do trabalho de Nissen sobre a homofobia na Rússia, país que aprovou em 2013 uma lei proibindo “a apologia de relações sexuais que não sejam as tradicionais”. O fotógrafo receberá 10.000 euros (cerca de 32.500 reais) e uma câmara reflex digital com um jogo de lentes.
Nissen passou dois anos na Rússia documentando os problemas que os homossexuais enfrentam. Visitou clubes e foi testemunha da violência com que eram reprimidos pelas forças de segurança em plena rua. Graduado em jornalismo gráfico, o dinamarquês trabalhou também dois anos em Xangai observando as repercussões sociais e humanas do crescimento econômico chinês. Suas fotos apareceram em veículos como Times, Newsweek, Der Spiegel eStern.
Num ano como 2014, marcado pelaepidemia de ebolaa luta na Ucrâniae a tragédia do voo MH17, entre outras crises internacionais, o retrato ganhador foi escolhido “porque não é preciso ir à guerra para ganhar oWorld Press Photo”, segundo o fotógrafo canadense Donald Weber, integrante do júri. “Também há maneiras sutis de abordar assuntos complexos, e a homofobia é um problema grave na Rússia”, acrescentou. Outra jurada, Alessia Glaviano, afirmou: “Os terroristas utilizam imagens fortes para fins de propaganda. Temos de responder com algo mais sutil, mais intenso e refletido”.
O holandês Lars Boering, novo diretor do concurso, espera transformá-lo em um “centro de pensamento do jornalismo gráfico, e por isso escolhemos uma foto sobre o amor: é uma declaração de intenções”. Falando ao jornal NRC Handelsblad, ele já tinha dito que não pretende que a organização “se torne ativista, mas sim que participe dos debates”. “O World Press Photo foi por muito tempo uma organização neutra, algo que já não se encaixa nestes tempos.”
Para a edição de 2014, foram inscritas 97.912 imagens de 5.692 fotógrafos, procedentes de 131 países. Em 2013, as regras de seleção foram alteradas para evitar retoques nas fotografias. O ganhador de 2012, o sueco Paul Hansen, foi acusado de montar várias fotos até conseguir o efeito desejado: comover o espectador ao mostrar um grupo de adultos desesperados, carregando cadáveres de crianças, na Faixa de Gaza. A investigação feita pelo próprio júri identificou apenas “retoques de cor”, mas descartou fraude.
Superado o golpe, a competição decidiu ampliar sua oferta em 2014, abrindo-se aos chamados projetos de longa duração, que consistem em coleções de 24 a 30 fotos tiradas ao longo de três anos ou mais. Pelo menos quatro deveriam ter sido registradas ou publicadas no ano passado, segundo o regulamento. O poder de atração dessa proposta foi enorme, porque ela reconhece um trabalho completo. Ao todo, apresentaram-se nessa categoria 510 relatos fotográficos compostos por 14.583 imagens. A vencedora foi Darcy Padilla (San Francisco, Califórnia) por sua galeria sobre “a complexa história familiar de Julie Baird, em que há pobreza, AIDS, drogadição, mudanças de domicílio, diferentes cônjuges, nascimentos, mortes, perdas e reencontros”. Padilla foi além das condições mínimas do regulamento, já que acompanhou desde 1993 as desventuras de Julie Baird, que teve cinco de seus seis filhos levados para abrigos infanto-juvenis. O projeto foi encomendado a ela pela Agência Vu, criada na França em 1986 e hoje com cerca de 100 autores de 24 nacionalidades.
O vencedor de cada uma das categorias, incluída a de longa duração, receberá 1.500 euros. O World Press Photo é uma organização independente e sem fins lucrativos, fundada em 1955 em Amsterdã. Além dos prêmios anuais, apoia o fotojornalismo internacional por intermédio de aulas ministradas por sua Academia. Patrocinado pela marca Canon, o prêmio recebe também recursos da loteria holandesa.


Filhos do presidente querem lei homossexual. William Tonet





No calor deste polémico caso mediático e pouco mais do que isso, mas muito mais abrangente no que toca à intensidade dos protestos que se deram a ver na frouxa oposição po­pular ao aumento compul­sivo dos combustíveis nos primórdios deste ano de 2015, esperava de Coreon Dú dos Santos, a continua­ção da afronta aos povos de Angola, através de um ór­gão público: TPA 2 e TPA Internacional, onde aber­tamente faz apologia a sua tendência sexal.
Daí aguardar, até por ter respaldo, na ascendência, ser filho do Presidente da República, única razão que lhe deu direito a gestão de tão importantes canais tele­visivos pagos com dinheiro do contribuinte, o assumir da sua homosexualidade.
Esta sim seria uma desculpa séria.
“Eu sou homosexual, daí promover, voluntariamente esta tendência, através da TPA, com a cumplicidade e omissão dos órgãos do Es­tado, pelo facto de ser filho do presidente José Eduardo dos Santos”! Poderia dizer isso, para obter o perdão do povo.
Ninguém tem nada a ver, onde cada um gosta que lhe sexualizem, pois isso é uma tendência natural, que temos de respeitar, por fazer parte da subjectivi­dade individual. Mas já se questiona, quando se quer popularizar e atrair jovens incautos, para a “profissão de paneleiros”, utilizando um órgão público, como o canal 2 da TPA. Um órgão nosso, pago com o nosso dinheiro.
Se Córeon Dú dos Santos, filho de José Eduardo dos Santos, com legitimidade de ser homosexual (nin­guém tem nada a ver com isso), quer promover o surgimento do que alguém denominou, “soldados da traseira”, que crie o seu canal privado de televisão, pois tem dinheiro para isso e, se faltar sempre pode pedir um reforço ao pai ou ao tio Kangamba.
Eu não acreditei nunca nas desculpas da Semba Co­municações, pois elas não tendo sido acompanhadas por posições públicas do MPLA, da OMA, Oh, que cínica organização femini­na, que esbrafejou no caso da estátua da Muana Puo e da novela Malhação, que tinham muito menos gra­vidade, agora por ser uma novelinha do filho do chefe, com um enredo, linguagem e conteúdo medíocre, ca­lam-se por causa das “gor­jetas” (será) do pai. Da JM­PLA nem vale a pena falar, pois não sendo uma novela dos jovens revolucioná­rios, onde se apresentaria o amor a Pátria e a valores no­bres, respeitando a dicção de cada região, os costumes e hábitos, há que ficar cala­do, não vá o diabo tecê-las e fechar a comporta das be­nesses oriundas da corrup­ção. Parabéns Rescova pelo silêncio cúmplice.
Um internauta comentou do seguinte modo o “beijo gay” no seu post do Face­book: “Ele mostrou o “rei nu”, que ninguém quer ver por ser lesa tradição, mas isso é seu inteiro apanágio enquanto artista. Critiquem a escolha do sítio, não o artista. A questão é: Quem manda no canal 1?... É o Coréon Dú?... Aquele que permitiu a difusão da cena do beijo gay será a mesma pessoa que impediu que o episódio fosse para o ar no passado dia 02.02.15?”
A pergunta tem resposta. Tudo fez parte de um show de protecção, pois quem manda na TPA é Tchizé e Coreon Dú dos Santos.
O primeiro beijo gay da história da Televisão Pú­blica de Angola (TPA) foi uma provocadora ousadia. A rede brasileira Globo le­vou 50 anos, com novelas de alto padrão, a protago­nizar a cena explícita. Aliás a identidade do acto calou tão fundo em Coreon Dú que fartou-se de elogiar o Félix, personagem da novela. “Só não lhe pediu na­moro, por saber que afinal é um homem casado”, dis­se um amigo próximo, que garante estar agora, “o filho do presidente a viver nos Es­tados Unidos, onde vive o seu namorado, que recente­mente, esteve em Angola”.
Na realidade esta segunda novela é medíocre e quis levantar voo com esta cena do beijo gay, que atenta não só contra a tradição, cultura e princípios da maioria dos povos de Angola, mas pre­tende, também, mostrar, ser o poder, cada vez mais monárquico e tudo se per­mitir aos príncipes herdei­ros, que comprovadamente não percebem de realização e jornalismo. Mas, valeu o peso em publicidade gratui­ta. Depois do “crime” houve “um acto de censura” que a TPA tentou disfarçar com razões técnicas, ao suspen­der a exibição da telenovela “Jikulumessu”.
No seguimento dessa cen­sura, o próprio Coréon Dú dos Santos, responsável pela Semba Comunicação, produtora da telenovela e maior promotor dos gays, em Angola, veio a público dizer que tinha ficado tris­te pela forma como foi co­metido o acto de censura da TPA e que, acrescentou “por este motivo humilde­mente deixamos a nossa abertura como produtora da novela para fazer correc­ções na representação de alguns conteúdos mais sen­síveis para assegurar que a abordagem dos mesmos em ‘Jikulumessu’ mantém o valor pedagógico inicial­mente pretendido”, escre­veu Coréon Dú.
Fiquei sem saber o que é valor pedagógico, nesta no­vella, desde a realização, ao guião e a fala, como se de portugueses complexados, se tratassem.
De notar que o comunicado de Coréon Dú surge um dia depois de a Semba Comu­nicação ter anunciado que a história da novela será mo­dificada, enquanto na Rede Angola, o actor Orlando Sérgio, que interpreta José Loca na novela, disse que “em qualquer país um beijo gay criaria problemas” e su­blinhou o facto de que “há gays que têm empresas, ga­nharam o concurso de car­naval, há uma vedeta gay – a Titica. Parece-me tudo um bocado associado à ig­norância. Não era necessá­rio chegar a tanto”, declarou o actor sobre a suspensão de “Jikulumessu”.
Adoro o Orlando, como homem e pessoa, mas se o Titico é vedeta, então es­tamos esclarecidos, pois só mesmo em Angola é que um paneleiro é tratado como diva, em mais ne­nhum outro país do mundo o seria…
A actor Paulo Pascoal tam­bém reagiu à polémica. “Como angolano e gay, ob­viamente fui apanhado de surpresa com a suspensão da novela. Acho que al­gumas das abordagens ao tema são válidas, ainda bem que estão a acontecer, e su­giro que sejam feitas com seriedade e não de forma tendenciosa. Acredito na tolerância à diversidade do povo angolano e pude cons­tatar isso no ano passado quando se fez notícia o fac­to de me ter assumido gay publicamente”, rematou.
O Paulo assumiu porque teve espaço preparado por Coreon Dú, mas só o seu meio o acolheu como tal.
Houve outras reacções, mas o fundo do problema não foi nem sequer aflorado e estamos aqui a nos referir ao papel que deve desem­penhar uma rede de tele­visão do Estado. A prova de a Semba não ter pedido desculpas sinceras, prende­-se ao facto de ter instruí­do os apresentadores do paupérrimo programa de Kuduro, “Sempre a Subir” a trajarem vestidos de mu­lher. E pensar que os nossos filhos, já têm de aturar um programa, mesmo que de Kuduro, apresentado por dois analfabetos, que nem português primário sabem falar, que se assumem, tam­bém, como paneleiros.
A TPA deixou passar, an­tes deste caso, muita cena apelativa das tendências para a homossexualidade quando é mais que sabido que tal prática está exac­tamente em contramão da tradição angolana. E sendo assim, deveria ter exercido a censura de maneira mais elegante e sem recorrer a mentiras (“não apresenta­mos hoje por razões téc­nicas”…), sem prejuízo do facto de podermos defen­der o direito das minorias e, com alguma pertinência também criticar toda a vio­lência e descriminação que sejam atentatórias aos seus direitos fundamentais.
Mas, por amor de Deus, tudo isto devia ser do foro de um canal privado e, fran­camente, Coréon Dú, por mais esforços que façamos não conseguimos visualizar sombra do valor pedagó­gico desta novela em geral e do beijo em particular. Teria se assumisses publi­camente que és paneleiro e já obtiveste a carta de al­forria de teu insuspeito e respeitável pai, nesta cami­nhada visando a aprovação de uma lei, que aprove o casamento de paneleiros, com a bênção, também, de alguns bispos e padres das Igreja Católica e Metodista de Angola.