terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Edy Sex quer ter filhos no futuro





Luanda – O compositor da “Tchuna Baby”, Edy André da Moura, ou se preferir Edy Sex, manifestou recentemente, à entrevista ao Club K, que pretende, dentro de sete anos, ter vários filhos. Mas no entanto, limitou-se em explicar se será com uma parceira (mulher, neste caso) ou se optará por métodos ilegais. Mas, o curioso é que o mesmo está solteiro de momento.

Fonte: Club-k.net

O kudurista que actualmente se dedica na promoção de actividades culturais envolvente a comunidade homossexual, reconhece que as leis angolanas não autorizam a adopção de menores de idade a pessoas de mesmo sexo, e muito menos a realização de "casamento gay".
Razão pela qual, Edy Sex, que desde muito cedo assumiu a sua homossexualidade, diz ter estado cuidadosamente a analisar a possibilidade, de adoptar uma criança. Não se sabe, no entanto, se a mesma [a criança] será de que nacionalidade.
Coração
Enquanto a questão do coração, Edy Sex (agora com 23 anos de idade) diz estar solteiro e aberto para um novo relacionamento. “Já tive vários namorados, mas de momento estou solteiro e curtindo a vida”, disse.
Por outro lado, o kudurista, que alega ter-se apercebido da sua opção sexual desde a tenra idade, diz gozar de apoio familiar. “Chega ser chato quando não se tem apoio da família. Primeiro por causa do preconceito que, na maior parte das vezes, começa a partir de casa e depois dentro da sociedade”, explicou, acrescentando “eu felizmente tenho apoio da minha família. Os meus pais educaram-me para não ser muito exagerado. Ensinaram-me a ver os canais televisivos que abordam sobre o homossexualismo, igualmente ler revista sobre homossexuais e a fazer pesquisas na internet, para que eu pudesse estar dentro do assunto”.
Apesar disto, o mesmo confessa que já sentiu na pele – por inúmeras vezes – a discriminação. “Já fui discriminado várias as vezes. Mas, curiosamente, desde que entrei no mundo do kuduro, as pessoas olham para mim como Edy Sex artista e não como o gay. Agora sinto-me diferente”, contou sorrindo.
O também dançarino, louvou – ironicamente – a iniciativa da Televisão Pública de Angola (TPA) por ter permitido num dos episódios da telenovela angolana “Jukulomesso” ter apresentado, pela primeira vez, desde o alcance da independência em 1975, dois homens a beijarem-se descaradamente.    
“Nós [os gays] nunca imaginamos que a  TPA poderia dar um passo tão grande. Para nós foi uma coisa perfeita, apesar de que para muitos foi um choque”, ironizou, continuando que o famoso “beijo gay” que suscitou vários protestos públicos no seio da sociedade angolana, serviu para a mente das pessoas homofóbicas. “Só são homofóbicos quando não convivem com os gays, mas se um dia conviverem verão que nós somos pessoas normais”, salientou.
Formação profissional.
O nosso entrevistado diz ter interrompido a sua formação, em Cinema e Televisão, na Universidade Metropolitana de Angola, para se dedicar a sua carreira musical e não só. Revelando que pretende fazer o lançamento do seu primeiro trabalho discográfica – cujo título mantem-se ainda em segredo dos deuses – no mês de Março. 
“Tive que deixar a faculdade por causa da minha carreira musical, uma vez que pretendo em Março deste ano, lançar o meu primeiro disco. Não estava a conseguir conciliar a música, o estudo e os eventos. Então tive que priorizar a minha carreira, mas volto a estudar em 2016”, justificou-se.
Mas, enquanto está supostamente a preparar o lançamento do seu CD, Edy André da Moura está aprender a maquiar junto das suas amigas. “Estou a fazer um curso de maquiagem para aumentar o meu curriculum”, finalizou.

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