Ativistas
garantem que o Scott Lively é a favor da pena de morte a homossexuais
Um grupo de direitos dos homossexuais de
Uganda entrou com uma ação contra o reverendo americano Scott Lively o acusando
de apoiar as políticas anti-gay que o governo do país africano está tentando
aprovar.
A associação de minorias sexuais da
Uganda afirma que o pastor, enquanto esteve no país, perseguiu homossexuais e
promoveu uma conferência em 2009 que fez surgir um projeto rigoroso contra a
homossexualidade chegando a prever a pena de morte para gays.
A ação foi acatada pela justiça de
Massachusetts que pode julgar e condenar o evangélico por crimes contra os
direitos humanos.
Em sua defesa, o pastor diz que não tem
nenhuma ligação com a proposta do governo de Uganda e que suas declarações
sempre foram a favor da família tradicional e estão garantidas pela liberdade
de expressão.
Logo que começou a ser acusado pelos
ativistas o reverendo, que trabalhou por muitos anos na África, se defendeu
dizendo que tudo não passa de falsas acusações. “Nunca fiz isso [apoiar a
prisão e a morte de gays]. Essa é uma falsa afirmação por parte dos gays e
aliados da mídia. Nunca, jamais, estive a favor da pena de morte para isso”.
Lively acredita que a Uganda está “indo
muito longe” ao tomar essas medidas e por isso não os apoia. Contudo ele sabe
que a intenção do governo é proteger a sociedade e impedir que ela seja
‘homossexualizada’. “Eles estão preservando a liberdade religiosa e os valores
da família”.
Ao tomar conhecimento da decisão da
justiça americana, Judge Michael Ponsor, autor da ação contra o pastor,
comemorou e disse que essa é uma vitória significativa para os direitos
humanos. Com informações DW e Bosto Herald.
Imagem: cantinhodacher.blogspot.com
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